O detido já foi presente a tribunal e encontra-se em prisão preventiva.
A operação permitiu ainda constituir arguido um cidadão português e identificar dois cidadãos de nacionalidade espanhola.
A investigação, que remonta a 2006, iniciou-se após denúncia de duas entidades bancárias nacionais, por factos idênticos aos agora praticados, aquando da tentativa de ali serem negociadas duas garantias nos montantes de quinhentos milhões de euros e sessenta mil euros.
No âmbito da mesma investigação, um outro cidadão belga, co-arguido do ‘Príncipe’ tinha sido detido, tendo ficado também em prisão preventiva.
O esquema delineado pelos dois arguidos, de forma a sustentar a emissão das garantias bancárias, passava pela implementação, em Portugal, de uma fábrica de construção aeronáutica, inicialmente em Évora, depois em Arraiolos, Covilhã e finalmente em Ponte-de-Sôr.
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